Friday, December 22, 2006

Feliz Natal!

Desejamos a todos os nossos amigos
um Feliz Natal e um ótimo ano novo!

Deus abençoe a todos! Voltamos em janeiro.
Para animar, aí vai um vídeo do Concerto de Natal que assistimos no Royal Albert Hall no dia 21/12/2006. Enjoy!






Se o filme não rodar no blog (por causa desta versão beta), use este link abaixo:
http://video.google.com/videoplay?docid=4456499112133727753&hl=en-GB


Abraços com saudades,
Guto e Lilian

Outono em Paris... (Parte 5)

Finalmente! Chegamos ao nosso último dia em Paris. Depois dessa maratona em quatro dias chegamos aos finalmentes. Na manhã do dia 5 de outubro saímos logo cedo do hotel de fomos para o Palais du Luxembourg. Um palácio usado por muitos dos reis da França que tem um jardim imenso, incluindo um pomar de macieiras e pereiras, fontes e bosques como os franceses gostam. Da até pra imaginar aquelas dondocas do século XVIII, passeando com sombrinha e vestido rodado, acompanhadas por aqueles figuras de cabelos brancos, pó-de-arroz e calça justa (!). Os jardins são muito bem cuidados e muitas pessoas vão para lá fazer caminhada e exercícios. Encontramos um grupo de crianças de uma escola fazendo aula de educação física de sapatos (coitadinhos, os francesinhos não sabem nem correr, quanto mais jogar bola na rua!).

Passamos boa parte da manhã nos jardins e depois seguimos para o Musee du Louvre. Chegamos no museu e deu o que fazer pra não deixar a Lilian comprar mais um favo com nutella na praça. Como já tínhamos conhecido o lado de fora do museu em um outro dia (quando a Lilian comeu seu primeiro favo), fomos direto para a entrada. Entrando pela pirâmide de vidro, você chega no saguão principal, no sobsolo, com acesso para todas as alas do museu. Arrumamos um mapa e, sem mais delongas, tocamos em marcha rápida para encontrá-la: ela, a Monalisa. Acho que pelo menos 90% das pessoas que entram no Louvre vão direto para a sala da Monalisa. Então, não foi preciso nem olhar no mapa, quase não foi necessário andar, fomos levados pela multidão. Sabe a saída do metrô da Sé às 6:30 da tarde? Então, só que com aroma francês (ainda bem que era outono!) .

No caminho vimos muitas outras obras de igual importância (ou até mais fascinantes). Chegando na sala, lá estava ela sozinha em sua parede sorrindo pra nós. Tenho certeza que quando ela nos viu chegar deu uma piscadinha. Mas, eu fingi que não vi e retribui com um sorriso misterioso só pra deixar ela incomodada. Ai ai... poderia deixar posts e mais posts descrevendo a visita no Louvre, mas não dá tempo. O Natal já está chegando e eu ainda estou escrevendo de outubro! Quem quiser saber mais, me liga que eu conto. Mas, não poderia deixar essa foto que tiramos dentro do museu. Repare no desenho da francesinha. Nesse museus encontramos muitos alunos de artes caprichando nos desenhos: a melhor forma de aprender com os originais.

Na saída do museu, cruzamos mais uma vez os jardins em direção ao favo da Place de la Concorde, a praça das armas de Paris (eu sei , eu sei, também não resisti). No caminho, tiramos essa foto debaixo do Arc de Triomphe du Carrousel, mais um dos arcos contruídos por Napoleão para comemorar suas vitórias. O dia já estava terminando. Ficamos praticamente o dia todo dentro do Louvre e não vimos nem um quarto do museu! Muito grande, muito bonito e também muito bem organizado. Fantástico, outro sonho realizado! Quem for visitar Paris, recomendo que deixe um dia inteiro para conhecer o Louvre, vale a pena.

Voltamos para o hotel, pegamos as malas que já estavam prontas e fomos caminhando para a estação pegar o Eurostar de volta para Londres. Claro, uma paradinha pra tomar o último café com croissantes na França (se tivesse favo, aposto que a Lilian comeria mais um). Essa foto foi tirada no terminal do trem, minutos antes de embarcarmos. Fizemos uma viagem tranquila, jantamos no trem e chegamos em Waterloo a noite.

Com certeza foi uma viagem inesquecível: aprendemos muitas coisas; realizamos muitos sonhos; provamos muitos pratos e aprovamos muitos vinhos; conhecemos tantos lugares e subimos tantas escadas que até fez bem para meu condicionamento físico. Se você tiver a oportunidade, conheça Paris.

Fez-se tarde e manhã: o quinto dia, o final dessa viagem. Até a próxima! Entre o Natal e o ano novo vamos conhecer a Bélgica... aguarde!

05/10/2006
Palais du Luxemboug,

Musee du Louvre
Paris

Tuesday, December 12, 2006

Outono em Paris... (Parte 4)

Queridos amigos, desculpem a demora. Como diria meu pai: "o trem aqui ta feio!" Estamos trabalhando muito nessa época e acaba sobrando pouco tempo pra escrever. Com tanto atraso, estou acumulando um monte de fotos de Londres para postar, mas, primeiro, tenho que acabar com essa viagem para Paris. Afinal, o inverno já chegou e ainda estamos falando do outono. Preparem-se, este foi o dia mais bonito em Paris!

Dizem que em Paris morava um tal de Rei Sol, mas acho que ele já se mudou pra outras bandas. Finalmente, no quarto dia, ele resolveu aparecer para uma visitinha. E uma visita mais que esperada! O dia amanheceu bonito, com o frio e o vento do outono, mas com o céu bem limpo. Opa, mais um café da manhã reforçado pra sustentar a caminhada e “bora pra rua”. Pegamos o metrô perto do hotel e fomos até o Jardin des Plantes, o jardim botânico dos parisienses. Muito bonito e bem cuidado, com árvores de vários lugares do mundo. Neste parque ficam instalados vários museus de história natural e também a École de Botanique.

O horto fica no sudeste da cidade bem na beira do rio. Saímos do parque e fomos andando até Notre Dame. De lá pegamos o bateau-bus (ônibus-barco) e fizemos um passeio pelo Seine desde o Jardin dês Plantes até a outra ponta à oeste. No caminho vimos os principais pontos de Paris do rio e aprendemos como a cidade cresceu em volta do Seine. O passeio pelo rio é fantástico, fortemente recomendado (assim como o passeio de barco pelo Thames em Londres). Depois da longa viagem de quase uma hora, chegamos lá: na Tour Eiffel! Descemos do barco no pé da torre, mas fomos caminhando para o outro lado, em direção aos Jardins du Trocadéro, para termos uma vista de longe, deixando o melhor para o final.

Depois de muitas fotos, atravessamos a ponte, passamos por debaixo do arco da torre e seguimos caminhando para o sul pelos Parc du Champ de Mars em direção à École Militaire. jardins. “Ué? Mas vocês não subiram na torre?”, você pergunta. “Subimos sim”, eu respondo, “mas, subimos de tardezinha, para ver o anoitecer. Afinal, Paris não é a Cidade Luz?. Fomos conferir.” Mas, antes, fomos fazer uma visitinha para Napoleão (ou o que sobrou dele). O túmulo do Napoleão fica no domo central da igreja de Lês Invalides. Hoje, este complexo gigantesco reúne vários museus importantes, a maioria relacionada com as guerras. O galeria da Segunda Guerra é fantástica. No passado, foi usado como escola militar, hospital para os inválidos de guerra e até como sede do governo. Quando os restos mortais de Napoleão foram trazidos de Santa Helena, fizeram uma tumba especial para ele bem no centro da igreja, já que o seu último desejo era que “seus ossos descansassem junto ao Seine”.

Muito tempo depois, saindo deste labirinto de museus, voltamos pelo Campo de Marte em direção a Tour Eiffel. Compramos nosso bilhete e entramos na fila. Pegamos o elevador direto para o segundo andar, onde funciona um dos restaurantes mais concorridos da cidade. Mais um pouco de fila, desta vez com vista e vento panorâmicos, e subimos para o terceiro e último andar. Ainda era dia e o sol estava bonito. Andamos ao redor do topo diversas vezes identificando todos os pontos lá em baixo (na verdade, a Lilian deu só duas voltas, depois eu dei as outras 17 sozinho). Felizmente encontramos um banquinho e pudemos esperar o anoitecer sentados.

Não dá pra descrever a vista da torre. A Cidade é mesmo muito bonita iluminada. É um mar de luzes piscando com um rio que corta pelo meio. Vários palácios e prédios públicos bem iluminados ponteiam com cores até onde a vista alcança. Logo após o pôr-do-sol a torre é iluminada. Imediatamente um monte de maquinas fotográficas começam a piscar por toda Paris tirando fotos da torre e alegrando ainda mais a vista de lá de cima. Acima to terceiro andar há um feixe de luz bem forte que fica girando como um farol iluminando a cidade. Tenha certeza: quem for a Paris tem que subir na Tour Eiffel!

Depois de muito tempo lá em cima, descemos parando nos outros dois andares. Mais fotos noturnas debaixo do arco e fomos caminhando novamente na direção do Trocadéro para tirar mais fotos. Sem dúvidas foi o dia mais bonito em Paris. Também o dia em que mais aprendemos sobre a historia desse povo. Desde o jardim botânico pela manhã, o passeio de barco, as caminhadas, até os museus e a torre, tudo foi muito bom: o melhor dia em Paris. Um sonho realizado!

Depois de tudo isso, deste sobe e desce – percebemos que o dia anterior tinha sido só um treinamento – voltamos mais uma vez para o Quartier Latin, desta vez para comer um crepe: uh-la-lá! Voltamos para o hotel... banho e cama. Fez-se tarde e manhã: o quarto dia.


04/10/2006
Tour Eiffel, Les Invalides
Paris