Inverno na Bélgica... (Parte 2)
Sem demora, sem demora… está na hora do próximo post. Antes que nossos leitores se esqueçam que nosso blog existe... Continuaremos a viagem pela Bélgica, onde fomos passar uns dias entre o Natal e o ano novo. Na primeira parte nós mostramos um pouco de Bruxelas. Agora vamos para a segunda parte, onde você vai passear conosco durante um dia em Bruges.
Bruges é uma cidade muito, muito pequena no meio do caminho entre Bruxelas e o litoral da Bélgica. Se você leu o post anterior sabe que esta rota ao norte de Bruxelas foi responsável pelo desenvolvimento de vilas muito ricas por causa do comercio de rendas, tapeçaria, etc. Bruges foi o principal centro econômico da Bélgica medieval e também uma das cidades mais importantes da Europa da época.
Um dos parâmetros para se medir a riqueza de uma cidade desta época é a altura das torres das igrejas (e também o número de igrejas). Quanto maior a torre, mais famosa é a igreja e mais importante e admirada é a cidade. Quanto mais famílias ricas, mais igrejas pontudas... e por aí vai. Resumindo, nunca vi tantas igrejas gigantes num lugar tão pequeno.
A arquitetura do lugar é fantástica. Como toda cidade medieval, há uma praça no centro que funcionava como mercado. Em volta ficavam os principais prédios, como bancos, prefeitura, cartório e tavernas. Hoje em dia esta praça é o centro turístico e ao redor existem vários restaurantes. Como fomos logo depois do Natal, encontramos um mercado bem colorido com barraquinhas de bugigangas e comidas típicas. Também no centro da praça havia uma pista de patinação no gelo. E que gelo! Estávamos congelando só de assistir!
Pegamos uma semana bem fria na Bélgica. Não nevou, mas nem precisou! Também não choveu e nós pudemos andar a cidade inteira (inteirinha!) a pé. Se você for reparar nos trajes de inverno da Lilian, sugiro que repare também no vermelho do nariz dela... Nosso passeio durou um dia. Chegamos de trem de manhã e voltamos pra Bruxelas ao anoitecer.
Mas o charme de Bruges está no canal. À medida que a cidade foi crescendo eles foram desenvolvendo um sistema de canais. Assim, há uma rota de navegação desde o centro da cidade até o rio e então para o mar. Hoje, a rede de canais é mais turística do que comercial. Pequenos barquinhos levam turistas ao redor do centro parando na beira de cafés e restaurantes. Almoçamos num destes restaurantes na beira do canal e foi interessante saber que a dona é uma brasileira. Quando o sol se pôs o frio chegou de vez! A Lilian não sossegou enquanto não ganhou um chocolate quente.
Esse foi o nosso dia na cidade medieval mais bem conservada da Europa (é o que dizem, precisamos conhecer as outras pra comparar). Pra resumir, fique com o comentário da Lilian: “Bruges era tudo o que eu imaginava da Europa!”.
Bruges
Bélgica