Friday, December 22, 2006

Feliz Natal!

Desejamos a todos os nossos amigos
um Feliz Natal e um ótimo ano novo!

Deus abençoe a todos! Voltamos em janeiro.
Para animar, aí vai um vídeo do Concerto de Natal que assistimos no Royal Albert Hall no dia 21/12/2006. Enjoy!






Se o filme não rodar no blog (por causa desta versão beta), use este link abaixo:
http://video.google.com/videoplay?docid=4456499112133727753&hl=en-GB


Abraços com saudades,
Guto e Lilian

Outono em Paris... (Parte 5)

Finalmente! Chegamos ao nosso último dia em Paris. Depois dessa maratona em quatro dias chegamos aos finalmentes. Na manhã do dia 5 de outubro saímos logo cedo do hotel de fomos para o Palais du Luxembourg. Um palácio usado por muitos dos reis da França que tem um jardim imenso, incluindo um pomar de macieiras e pereiras, fontes e bosques como os franceses gostam. Da até pra imaginar aquelas dondocas do século XVIII, passeando com sombrinha e vestido rodado, acompanhadas por aqueles figuras de cabelos brancos, pó-de-arroz e calça justa (!). Os jardins são muito bem cuidados e muitas pessoas vão para lá fazer caminhada e exercícios. Encontramos um grupo de crianças de uma escola fazendo aula de educação física de sapatos (coitadinhos, os francesinhos não sabem nem correr, quanto mais jogar bola na rua!).

Passamos boa parte da manhã nos jardins e depois seguimos para o Musee du Louvre. Chegamos no museu e deu o que fazer pra não deixar a Lilian comprar mais um favo com nutella na praça. Como já tínhamos conhecido o lado de fora do museu em um outro dia (quando a Lilian comeu seu primeiro favo), fomos direto para a entrada. Entrando pela pirâmide de vidro, você chega no saguão principal, no sobsolo, com acesso para todas as alas do museu. Arrumamos um mapa e, sem mais delongas, tocamos em marcha rápida para encontrá-la: ela, a Monalisa. Acho que pelo menos 90% das pessoas que entram no Louvre vão direto para a sala da Monalisa. Então, não foi preciso nem olhar no mapa, quase não foi necessário andar, fomos levados pela multidão. Sabe a saída do metrô da Sé às 6:30 da tarde? Então, só que com aroma francês (ainda bem que era outono!) .

No caminho vimos muitas outras obras de igual importância (ou até mais fascinantes). Chegando na sala, lá estava ela sozinha em sua parede sorrindo pra nós. Tenho certeza que quando ela nos viu chegar deu uma piscadinha. Mas, eu fingi que não vi e retribui com um sorriso misterioso só pra deixar ela incomodada. Ai ai... poderia deixar posts e mais posts descrevendo a visita no Louvre, mas não dá tempo. O Natal já está chegando e eu ainda estou escrevendo de outubro! Quem quiser saber mais, me liga que eu conto. Mas, não poderia deixar essa foto que tiramos dentro do museu. Repare no desenho da francesinha. Nesse museus encontramos muitos alunos de artes caprichando nos desenhos: a melhor forma de aprender com os originais.

Na saída do museu, cruzamos mais uma vez os jardins em direção ao favo da Place de la Concorde, a praça das armas de Paris (eu sei , eu sei, também não resisti). No caminho, tiramos essa foto debaixo do Arc de Triomphe du Carrousel, mais um dos arcos contruídos por Napoleão para comemorar suas vitórias. O dia já estava terminando. Ficamos praticamente o dia todo dentro do Louvre e não vimos nem um quarto do museu! Muito grande, muito bonito e também muito bem organizado. Fantástico, outro sonho realizado! Quem for visitar Paris, recomendo que deixe um dia inteiro para conhecer o Louvre, vale a pena.

Voltamos para o hotel, pegamos as malas que já estavam prontas e fomos caminhando para a estação pegar o Eurostar de volta para Londres. Claro, uma paradinha pra tomar o último café com croissantes na França (se tivesse favo, aposto que a Lilian comeria mais um). Essa foto foi tirada no terminal do trem, minutos antes de embarcarmos. Fizemos uma viagem tranquila, jantamos no trem e chegamos em Waterloo a noite.

Com certeza foi uma viagem inesquecível: aprendemos muitas coisas; realizamos muitos sonhos; provamos muitos pratos e aprovamos muitos vinhos; conhecemos tantos lugares e subimos tantas escadas que até fez bem para meu condicionamento físico. Se você tiver a oportunidade, conheça Paris.

Fez-se tarde e manhã: o quinto dia, o final dessa viagem. Até a próxima! Entre o Natal e o ano novo vamos conhecer a Bélgica... aguarde!

05/10/2006
Palais du Luxemboug,

Musee du Louvre
Paris

Tuesday, December 12, 2006

Outono em Paris... (Parte 4)

Queridos amigos, desculpem a demora. Como diria meu pai: "o trem aqui ta feio!" Estamos trabalhando muito nessa época e acaba sobrando pouco tempo pra escrever. Com tanto atraso, estou acumulando um monte de fotos de Londres para postar, mas, primeiro, tenho que acabar com essa viagem para Paris. Afinal, o inverno já chegou e ainda estamos falando do outono. Preparem-se, este foi o dia mais bonito em Paris!

Dizem que em Paris morava um tal de Rei Sol, mas acho que ele já se mudou pra outras bandas. Finalmente, no quarto dia, ele resolveu aparecer para uma visitinha. E uma visita mais que esperada! O dia amanheceu bonito, com o frio e o vento do outono, mas com o céu bem limpo. Opa, mais um café da manhã reforçado pra sustentar a caminhada e “bora pra rua”. Pegamos o metrô perto do hotel e fomos até o Jardin des Plantes, o jardim botânico dos parisienses. Muito bonito e bem cuidado, com árvores de vários lugares do mundo. Neste parque ficam instalados vários museus de história natural e também a École de Botanique.

O horto fica no sudeste da cidade bem na beira do rio. Saímos do parque e fomos andando até Notre Dame. De lá pegamos o bateau-bus (ônibus-barco) e fizemos um passeio pelo Seine desde o Jardin dês Plantes até a outra ponta à oeste. No caminho vimos os principais pontos de Paris do rio e aprendemos como a cidade cresceu em volta do Seine. O passeio pelo rio é fantástico, fortemente recomendado (assim como o passeio de barco pelo Thames em Londres). Depois da longa viagem de quase uma hora, chegamos lá: na Tour Eiffel! Descemos do barco no pé da torre, mas fomos caminhando para o outro lado, em direção aos Jardins du Trocadéro, para termos uma vista de longe, deixando o melhor para o final.

Depois de muitas fotos, atravessamos a ponte, passamos por debaixo do arco da torre e seguimos caminhando para o sul pelos Parc du Champ de Mars em direção à École Militaire. jardins. “Ué? Mas vocês não subiram na torre?”, você pergunta. “Subimos sim”, eu respondo, “mas, subimos de tardezinha, para ver o anoitecer. Afinal, Paris não é a Cidade Luz?. Fomos conferir.” Mas, antes, fomos fazer uma visitinha para Napoleão (ou o que sobrou dele). O túmulo do Napoleão fica no domo central da igreja de Lês Invalides. Hoje, este complexo gigantesco reúne vários museus importantes, a maioria relacionada com as guerras. O galeria da Segunda Guerra é fantástica. No passado, foi usado como escola militar, hospital para os inválidos de guerra e até como sede do governo. Quando os restos mortais de Napoleão foram trazidos de Santa Helena, fizeram uma tumba especial para ele bem no centro da igreja, já que o seu último desejo era que “seus ossos descansassem junto ao Seine”.

Muito tempo depois, saindo deste labirinto de museus, voltamos pelo Campo de Marte em direção a Tour Eiffel. Compramos nosso bilhete e entramos na fila. Pegamos o elevador direto para o segundo andar, onde funciona um dos restaurantes mais concorridos da cidade. Mais um pouco de fila, desta vez com vista e vento panorâmicos, e subimos para o terceiro e último andar. Ainda era dia e o sol estava bonito. Andamos ao redor do topo diversas vezes identificando todos os pontos lá em baixo (na verdade, a Lilian deu só duas voltas, depois eu dei as outras 17 sozinho). Felizmente encontramos um banquinho e pudemos esperar o anoitecer sentados.

Não dá pra descrever a vista da torre. A Cidade é mesmo muito bonita iluminada. É um mar de luzes piscando com um rio que corta pelo meio. Vários palácios e prédios públicos bem iluminados ponteiam com cores até onde a vista alcança. Logo após o pôr-do-sol a torre é iluminada. Imediatamente um monte de maquinas fotográficas começam a piscar por toda Paris tirando fotos da torre e alegrando ainda mais a vista de lá de cima. Acima to terceiro andar há um feixe de luz bem forte que fica girando como um farol iluminando a cidade. Tenha certeza: quem for a Paris tem que subir na Tour Eiffel!

Depois de muito tempo lá em cima, descemos parando nos outros dois andares. Mais fotos noturnas debaixo do arco e fomos caminhando novamente na direção do Trocadéro para tirar mais fotos. Sem dúvidas foi o dia mais bonito em Paris. Também o dia em que mais aprendemos sobre a historia desse povo. Desde o jardim botânico pela manhã, o passeio de barco, as caminhadas, até os museus e a torre, tudo foi muito bom: o melhor dia em Paris. Um sonho realizado!

Depois de tudo isso, deste sobe e desce – percebemos que o dia anterior tinha sido só um treinamento – voltamos mais uma vez para o Quartier Latin, desta vez para comer um crepe: uh-la-lá! Voltamos para o hotel... banho e cama. Fez-se tarde e manhã: o quarto dia.


04/10/2006
Tour Eiffel, Les Invalides
Paris

Thursday, November 16, 2006

Outono em Paris... (Parte 3)

Depois de alguma espera – talvez para criar um suspense, talvez não – finalmente chegou o terceiro dia em Paris. Acordamos ainda cansados da longa caminhada no dia anterior, mas esquecemos as dores musculares quando sentamos na mesa pra tomar café da manhã: croissants et petits pains au chocolat para agüentar até a hora do almoço. Pegamos o metrô perto do hotel na estação Jaques Bonsargent e seguimos para Oeste, na direção de Champs Elysées. Descemos na estação bem abaixo do Arc de Triomphe e, quando subimos as escadas para a superfície, lá estava ele nos esperando.

Não! Não o Arco, mas o soldado desconhecido. Não conhece? Claro, por isso ele é desconhecido (hehehe). No centro do monumento, bem abaixo do arco central, está a tumba do soldado desconhecido. Lá foi enterrado um soldado francês que morreu na Primeira Guerra Mundial e foi homenageado em nome de todos os franceses que morreram em guerras. A sepultura fica no nível do chão, é cercada por flores e tem uma chama que nunca se apaga. Este tipo de monumento se repete por toda a Europa. Quase todas as capitais têm uma homenagem ao seu soldado desconhecido. Em Londres, ele está sepultado na Westmister Abbey.

Claro que nós subimos ao topo do Arco, e como subimos... Aliás, como Paris é a cidade das torres, também é a cidade das escadas em espiral. A Lilian contou todos os degraus que subimos durante esta viagem: um número que precisa ser escrito em potências de 10! (lembre-se que eu sou engenheiro). O dia estava chuvoso, mas foi possível uma vista fantástica de Paris. O Arco já fica no alto de um morro e de lá de cima enxerga-se toda a avenida Champs Elysées à Leste, a curva do rio Seine com a Torre Eiffel ao Sul e La Defense à Oeste. Também da pra ver o Champ de Bagatelle, onde Santos Dumont voava com muitos de seus balões e, finalmente, em 1906, o 14-Bis.

Descemos do arco e fomos caminhar pela Champs Elysées na direção do Musée du Louvre. A avenida é uma seqüência de lojas e mais lojas. Com aquelas vitrines que toda mulher sempre sonhou em conhecer. Sabe todas aquelas grifes que você ouviu falar? Então, estão todas lá, ao lado de tantas outras que eu nem imaginava que existiam. Foi um passeio divertido. Em algumas lojas nós entrávamos só para perguntar o preço das coisas e dar risada. E rimos muito, muito... porque até agora não entendemos como alguém pode comprar uma bolsa que custa €3000,00 (três mil euros!) para carregar seu cachorrinho dentro dela! Será que o bichinho pelo menos saberá ler aquelas duas letras que se repetem hipnoticamente na estampa: LV? Bom, deixa pra lá. O passeio foi ótimo e a Lilian saiu feliz com uma sacolinha.

Descendo o morro, após o almoço, chegamos nos Jardin des Tuileries com um pouco de chuva (outono, né?). Um jardim muito bem cuidado que liga a Place de la Concorde ao Musée du Louvre. Fomos caminhando pelo jardim até a frente do Museu, mas não entramos, deixamos para um próximo dia. De lá, atravessamos por dentro do museu e saímos na margem do rio. Atravessamos para a margem sul onde existem muitas galerias de arte, uma atrás da outra, uma mais esquisita que a outra. Nessa altura já estávamos procurando um lugar quente e seco pra sentar e relaxar as pernas: nada melhor que um café na esquina. Nesta foto você sente um pouco da atmosfera do momento: ao fundo está a fachada sul do Museu. Café tomado, hora de continuar...

Seguimos andando na mesma calçada, atravessamos pela École des Beaux-Arts e chegamos atrás de um dos museus mais bonitos de Paris: o Musée D’Orsay. O prédio foi inicialmente construído como estação de trem em 1900 e depois foi restaurado e transformado numa galeria para receber pinturas, esculturas, móveis e fotografias, principalmente de artistas franceses. Fizemos dois grandes amigos lá, na verdade, são dois amigos grandes: o meu tive que deixar do lado de fora, mas a Lilian encontrou o seu do lado de dentro. Impressionante também é o relógio bem no centro da fachada. Ele tem duas faces, uma interna e outra externa, e funciona desde a época da estação (repare na foto da Lilian).

Depois de um longo dia como este, com mais caminhadas e escadas em espiral, nada melhor que um jantarzinho. Pegamos um ônibus até o querido Quartier Latin e encontramos mais um restaurante muito agradável. Foi dia de provar a famosa fondue. Preciso fazer algum comentário? Olha só a carinha da menina... Voltamos para o hotel de metrô... zzzZZZ. Fez-se tarde e manhã: o terceiro dia.

03/10/2006
Champs Elysées, Musée D’Orsay
Paris

Friday, October 20, 2006

Outono em Paris... (Parte 2)


Nosso segundo dia em Paris foi tão bom quanto o primeiro! Depois de uma boa noite de descanso, nada melhor que um café da manhã com croissant e geléia. Rapidinho saímos para a caminhada. Passamos pela Place de la République (que não é tão bonita como a Praça da República de São Paulo) e seguimos direto para Notre Dame. Chegamos na beira do rio pela frente do Hôtel de Ville, um grande hotel histórico com um prédio impressionante. Atrevessamos a ponte para a Île de la Cité e chegamos na frente da catedral. Apesar de termos chegado na catedral pela manhã, escolhi essa foto tirada à noite.

Esmeralda estava lá, dançando com seu pandeirinho no meio da praça. E claro, ele, nosso amigo Quasimodo, deu aquele assobio acenando lá do alto da torre: "Lilian, sobe aqui, corre!" Como somos brasileiros educados, fomos para o final da fila (mesmo sendo amigo do zelador do prédio) para subir os 357 degraus até o topo. A vista da cidade é fantástica! Dá pra entender porque os gárgulas não se cansam de ficar lá a vida interia só apreciando (e olha que eles estão lá desde 1250) . Dá pra ver praticamente a cidade inteira, desde Montmatre ao Norte, até o Panthéon ao Sul. Mas, o mais interessante ainda está do lado de dentro das torres. O famoso sino Emmanuel estava lá com suas magníficas toneladas de bronze. No final, a Lilian tentou convencer seu tímido e corcunda amigo para sair numa foto. Mas, na hora de apertar o botão, o envergonhado fugiu. Se você reparar bem na foto conseguirá ver apenas o pezinho dele sentado atrás da viga.

O interior da catedral gótica também é impressionante. Cada cantinho tem um detalhe. O tesouro da catedral está cheio das chamadas relíquias sacras, tudo preciosamente protegido dentro de vidrinhos e altares de ouro como se um pedacinho de madeira tivesse algum poder. Eles dizem ter tantos pedacinhos da cruz de Cristo que eu construiria umas 20 cruzes!(?) Infelizmente, um show de idolatria, mas também um show de arquitetura! (que vale a pena). A nave do templo é muito alta. Um ambiente escuro e esfumaçado por muitas velas, todo decorado com esculturas e afrescos. Nas duas paredes laterais destacam-se as duas rosas de vitral. Nossa camerazinha suou para tirar essa foto, mas conseguiu vencer a pouca luz e registrar a beleza e o mistério que os bispos medievais queriam preservar.

Pé na estrada, lá vamos nós outra vez... é tão bonito subir no palco e cantar pra vocês... (Opa, me empolguei. É saudade da roça.) Saímos de Notre Dame, atravessamos para a margem Sul do rio e fomos caminhando na direção do Panthéon. Mas antes, um pequeno desvio no meio do caminho e a pose para uma foto na frente da universidade. Agora eu posso dizer que "passei na Sorbonne" (Entendeu, né?... passei na Sorbonne... hehe, foi uma piada). Mais um pouco de caminhada pelo Quartier Latin, o bairro universitário de Paris, e chegamos no belo Panthéon.

Ele já foi uma igreja, depois deixou de ser. Voltou a ser igreja, mas deixou de ser outra vez. Agora (desde Napoleão) é um prédio público para eventos cívicos. Reapre no texto escrito no beiral: "Aux Grands Hommes la Patrie Reconnaissante". Na verdade, Napoleão transformou esse lugar em um mausoléu para pessoas importantes para a história da França. A parte de cima tem um saguão gigantesco repleto de pinturas e esculturas que contam as heróicas vitórias militares da França. Na verdade, o lugar é um pouco vazio. Mas, isso se justifica pelo pequeno número de vitórias francesas (hehe, meu humor inglês não resistiu). Em 1851, no alto do domo, o cientista Léon Foucault pendurou o seu famoso pêndulo para provar o movimento de rotação da Terra. Hoje, há uma réplica funcionando no local.

Mais alguns degraus abaixo e nós chegamos na cripta. Lá estão os túmulos dos maiores franceses da história, todos condecorados como heróis da Pátria. Vimos os túmulos de Voltaire, Rousseau, Victor Hugo, Marie Curie, Braille entre outros esqueletinhos que por lá esperam o último dia. Mas, uma das coisas mais impressionantes foi a escultura mais-que-modernista que estava espalhada por todo o saguão principal. Um brasileiro chamado Ernesto Neto criou uma composição interessante com sacos de tecido, bolinhas de isopor e areia. Pendurou tudo tomando todo o salão. parecia mais o resultado de um ataque alienígena, como se tivessem derramado um monte de gosma entrado e escorrendo pelas frestas do teto. Diferente!, mas o brasileiro estava lá, marcando presença com sua obra de arte num dos monumentos mais importantes da França.

Ufa, o dia está chegando ao fim. Mas ainda ha'tempo para uma última aventura culinária. Saímos do Panthéon ao anoitecer e fomos caminhando até encontrar um restaurante. Chegando em Cluny encontramos uma rua repleta de restaurantes, bistrôs e cafés. No segundo dia tivemos um próprio jantar francês. Com vinho, escargot de entrada, prato principal e sobremesa. Isso mesmo, você leu corretamente: escargot, caramujo, caracol... A Lilian me surpreendeu: adorou e queria mais. Barriga cheia, hora de pegar o metrô e voltar para o hotel... zzzZZZ. Fez-se tarde e manhã: o segundo dia.

02/10/2006
Île de la Cité, Quartier Latin
Paris

Monday, October 16, 2006

Outono em Paris... (Parte 1)

Fomos para Paris! Dia primeiro de outubro arrumamos as malas (bem compactas), acordamos cedo e fomos para Waterloo station. O trem para Paris saiu às 8 da manhã e levou pouco mais de duas horas e meia para chegar ao centro de Paris. Uma viagem muito confortável no Esurostar, aquele trem que passa pelo túnel sob o Canal da Mancha. Chegamos em Paris no domingo ainda antes do almoço, deixamos as malas no hotel e já saímos para caminhar. Aliás, caminhamos muito nestes cinco dias, vocês vão ver como andamos a cidade inteira...

Lilica chegou toda feliz. Falando e cantando em francês, parecia um passarinho fora da gaiola (não que eu a tenha mantido presa em Londres, por favor). No domingo, ainda antes do almoço, fomos para Montmatre, o lugar mais alto da cidade, de onde se tem uma vista fantástica. Depois de uma longa caminhada morro acima (muitos degraus), chegamos lá no alto na Basilique du Sacré Coeur. De lá de cima vimos a cidade inteira, o que foi ótimo para nos localizarmos. Com o mapa em mãos, localizamos todos os pontos turísticos e percebemos como Paris é uma cidade plana e pequena. Saindo da catedral, fomos na direção da Place du Tertre (ainda no alto do morro). Esta praça é famosa pelos artistas de rua que fazem pinturas e retratos das pessoas. Pura arte!

Acabamos almoçando num restaurante alí no alto. Na região também tem um museu de Salvador Dalí. Morro abaixo e fomos caminhando até a Opéra.
Um teatro imponente no centro da cidade. Uma paradinha num café ao lado do teatro par tomar um suco e apreciar o início da tarde. A caminhada continuou até a Place de la Concorde na margem do rio. A arquitetura da região é fantástica! A praça fica no centro das avenidas que ligam o Arc de Triomphe com o Musée du Louvre. Com o pôr-do-sol, sentamos em um banquinho do jardim para descansar. Quando a Lilian sentiu o cheiro inconfundível de Nutella no ar. Resultado: o primeiro favo e uma criança feliz!

O sol já estava bem baixo e a tarde começou a esfriar. Mas, ainda deu tempo de fazer dois novos amigos. Começamos puxando papo em inglês, depois em português, mineirês, com as mãos... e nada deles responderem. Estávamos evitando, mas, finalmente, decidimos arriscar o nosso excelente francês. Também sem sucesso! Não queriam saber de conversa. Pelo menos conseguimos uma foto com eles. Acho que a amiga da Lilian estava m
uito cansada para conversar e só queria ficar relaxando. Já o meu amigo, que também não queria papo, parecia estar com muita fome. Ainda bem que nos despedimos a tempo, antes dele perder a cabeça (ou eu).

Fez-se tarde e manhã: o primeiro dia. Assim foi nosso domingo, o primeiro dia em Paris. De tardezinha já era hora de procurar outro restaurante para jantar. Mas antes, uma paradinha na beira do Rio Seine para relembrar o dia. Olhar para os dois lados e ver o que ainda nos espera para os próximos dias. Depois do jantar tomamos o rumo do hotel: banho (mesmo em Paris) e cama.

No próximo post continuamos a viagem
.

01/10/2005
C'est fantastic!
Paris

Tuesday, September 19, 2006

Opinião: O cristão e a política.

O post de hoje é um pouco diferente. Quero aproveitar que tantos amigos e parentes estão lendo o nosso blog para registrar algumas opiniões que julgo muito construtivas. Espero conseguir fazer isso com mais freqüência e, claro, espero que você aproveite e leitura!

Apesar de não estar presente tenho acompanhado as eleições nacionais que estão chegando. Em duas semanas nós vamos escolher nosso presidente, governadores, deputados e senadores. Muita gente! Por isso, gostaria de postar aqui um texto que escrevi em 2004, mas que deve ser relembrado de tempos em tempos.

A foto aí em cima foi tirada quando fui para Brasília fazer a entrevista para a bolsa de doutorado na CAPES Ministério da Educação. A bolsa foi aprovada... e aqui estamos nós escrevendo de longe. No próximo post colocaremos mais notícias de Londres.

19/09/2006
Da terra onde não se elege Presidente...
London

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O cristão e a política

Gustavo Assi, outubro/2004 (revisado em setembro/2006)

Gostaria de compartilhar contigo algumas idéias que perturbam minha cabeça nas épocas de eleições em nosso País. Hoje, o cidadão brasileiro tem o famoso direito de voto. Que maravilha! Não se esqueça de que não foi sempre assim. Afinal de contas, nossa República passou por turbulentos anos debaixo da repressão (pra onde ninguém quer voltar). E ainda houve tempos em que não havia República nem democracia! Mas hoje, gostaria de repartir o que entendo ser uma correta posição do cristão brasileiro sobre este assunto.

O apóstolo Paulo, escrevendo aos cristãos que viviam sob o domínio romano, nos ensina sobre o relacionamento com as autoridades políticas (leia Rm 13.1-7 no final do texto). Ele afirma que toda autoridade é instituída por Deus debaixo de seu plano para cada sociedade e, por esta razão, todo filho de Deus deve ser submisso ao seu governo. Também nos mostra que não devemos temê-lo quando agimos bem, mas devemos respeitar seu poder de justiça quando agimos mal.

Se você analisar superficialmente, pode pensar que esta verdade bíblica não deve ser aplicada. Como poderia um cristão, vivendo no Oriente Médio, submeter-se aos duros governos islâmicos? Ou como exercer cidadania debaixo das idólatras leis asiáticas? Estranho, não? No mínimo, inquietante. Lembra-se da história quando os três amigos de Daniel desobedeceram à lei e não adoraram a estátua de Nabucodonosor? Os três desobedeceram a uma lei política da Babilônia e pagaram o preço sendo lançados na fornalha. Justíssimo aos olhos babilônicos. Mas, por não desobedecerem à lei moral do Senhor (que abomina a idolatria) foram salvos e livrados milagrosamente da morte, proclamando o poder do Deus verdadeiro. Aí está uma distinção. Estamos livres para desobedecer à esfera política quando esta vai contra a lei moral de Deus, mesmo que custe nossa vida. Lembre-se que o nosso Deus soberano esta no controle de todas as esferas e "não há uma só esfera de nossa vida que Jesus Cristo não diga: é minha!" (A. Kuyper).

Outra história. Lembra-se quando o povo era governado pelos Reis de Israel? (leia os livros dos Reis). Quando um rei fazia “o que era mal perante o Senhor” todo o povo caía em pecado e sofria terrivelmente por anos e gerações. Porém, quando o próximo rei "fazia o que era reto" e agradável aos olhos do Senhor, o povo era motivado a derrubar os postes-ídolo voltando o coração à Deus. Anos de paz e prosperidade eram a conseqüência. E olha que naquela época, o povo escolhido estava debaixo da lei política, moral e cerimonial entregue diretamente pelo Senhor.

Mas o que isto tem a ver com a nossa vida política hoje? E pior, nem somos de Israel, mas brasileiros! Já sabemos o primeiro ponto: devemos obedecer às autoridades quando estão de acordo com a lei moral de Deus.

No entanto, quero mostrar-lhe uma coisa que talvez você nunca tenha dado valor. Graças ao nosso bom Deus, hoje vivemos numa república democrática! Não temos mais que viver sob reinados insanos, ditaduras severas ou autoritarismos cegos, mas podemos eleger nossos governantes dentro do próprio povo! E isso não é bom!? Agora pense, seria ótimo se nosso governo fizesse “o que é bom perante o Senhor”, concordando sua lei política à lei moral e conduzindo o povo num caminho mais correto. O Senhor nos deu a benção da democracia junto com os princípios cristãos para uma vida em sociedade. Parece óbvio! Se quisermos viver numa lei política mais próxima à lei moral, devemos eleger governantes que vivam os princípios cristãos! Dá até pra imaginar Deus nos cobrando: “Cristãos do Brasil, eu vos abençoei com a democracia, por que os servos com meus princípios ainda não estão no governo?”.

Pois é, hoje penso que muitos cristãos têm medo de política. Há quem pense: “Crente nem deve se aproximar destas coisas. Isto é terreno sujo, corrupto, vai acabar se perdendo!”. Mas entendo que não devemos ter receio de política, mas sim dos maus políticos! Estes não podem ficar onde estão. Ou você acha que eles estão agradando a Deus liderando o povo para o pecado!? Se não fazem o que presta, e nós temos a responsabilidade por elegê-los, vamos escolher quem presta! Simples assim. Vamos usar a democracia, é bênção do Senhor na esfera política para nosso povo.

Daí você pergunta: “Então devemos sair elegendo todo mundo que se diz crente?” E eu respondo: “Você pode diferenciar o joio do trigo?” Como fazer então para eleger um cristão autêntico? Ai se alguém soubesse... Somente o Senhor conhece o coração! A única coisa que podemos avaliar são as evidências: um cristão verdadeiro teme a Deus, e resplandece uma vida cheia do Fruto do Espírito! Leia Gl 5.19-25. Acho sim, que devemos eleger cristãos autênticos, guiados pelas evidências do Fruto do Espírito, participando da bênção da política brasileira para abençoar nosso povo e engrandecer nosso Pai.

Por tudo isso, entendo que nossa pacata e acomodada posição fica perturbada por estas verdades. Percebo que é papel do cristão estimular a vida política de seus irmãos vocacionados, zelar por seu trabalho, suportá-los nas horas de dificuldades, comemorar nos momentos de alegria. Devemos orar intercedendo a Deus para que não se corrompam na vida pública; não se envergonhem do Evangelho nem envergonhem o Evangelho que defendem; atuem com justiça para com toda a sociedade; honrem o nome de Deus e o façam bem conhecido e admirado e governem sempre com os princípios da lei divina. Também devemos orar para que seu mandato não seja insignificante, tornando-se mais um que entra e logo sai sem deixar saudades, mas que faça diferença com atitudes, propostas e ações; para que eles mesmos não sejam engrandecidos por vaidade; que o povo usufrua da bondade divina pelas boas obras de suas mãos; para que não representem os interesses de suas próprias denominações, mas sejam servos da sociedade e servos da Verdade. Enfim, para que “brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16).

Finalizando, eu quero usar a bênção da democracia para mudar os princípios que regem nosso país! Não quero ter que desobedecer a lei política por estar distante da lei moral. Quero irmãos vocacionados e dedicados influenciando nossas autoridades e quero o nome de Deus exaltado pelo bom trabalho deles. Cristão brasileiro, não menospreze esta bênção que é a democracia! Seja firme em atitudes agindo com cidadania e fé. Esta é a nossa responsabilidade cristã!

Obrigado por me acompanhar até o final do texto. Peço para que o Espírito Santo mostre esta mensagem ao seu coração. E que o seu fruto seja uma nova atitude frente a nossa sofrida situação política brasileira. Que o Senhor nos abençoe, para o bem do Brasil e para Sua glória.

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Romanos 13.1-7
Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal. É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência. Por esse motivo, também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo, constantemente, a este serviço. Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.

Thursday, August 31, 2006

Alguém tem que trabalhar...


"Olha essa bagunça... Alguém já arrumou a casa hoje!" Escuto essa frase todos os dias quando entro em casa e largo minhas coisas pela sala. Aquele costume que todo homem luta para preservar: chegar tirando o sapato (que fica alí mesmo, devidamente posicionado à porta), descansar a fatigada mala sobre o sofá (jogando a almofada no chão), depositar cuidadosamente a jaqueta debaixo da cadeira... e assim sucessivamente (quem é homem sabe). Fazemos isso de propósito, só para ouvir dos lábios mais doces esta sonora sentença. E depois dessa brincadeira, as sombrancelhas fransidas e o bico bravo se transformam no mais alegre sorriso. E ela vem correndo e pula num abraço dando risada. E pergunta: "Como foi seu dia?" Depois dessa ceninha, volto pelo mesmo percurso coletando cada um dos ítens da bagunça. Afinal, alguém tem que trabalhar nessa casa!

Pois é, dona Lilian, em um dia sai toda animada para aproveitar o sol de verão num Royal Park. Bonezinho na cabeça, protetor solar (FPS 30, mesmo em Londres!), garrafinha de água... e lá vamos nós, lá vamos nós, lá vamos nós... (para quem assistia Pica-Pau). Mas, algumas vezes, a roupa muda, o sol não aparece e o destino é outro: é dia de trabalhar. E lá se vai a dona Lilian com sua roupinha preta para mais um dia de serviço. "Será que hoje vai estar busy", ela se pergunta. Afinal, alguém tem que trabalhar nessa casa!

Talvez você esteja perguntando se "esse Guto não trabalha, não!?" Claro que trabalha! Às vezes, pra ser mais preciso. Quando o 1º dia do mês cai numa segunda-feira: eu trabaho. Quando a Lua, Terra e Marte estão alinhados: eu trabalho. Quando os sinos da St. Paul's tocam a terça maior do acorde do carrilhão de Westminster: eu trabalho. E, "at last, but not least", quando a Lilian manda: eu também trabalho. Pronto, estas são as regras. Esse ano eu já trabalhei uma vez! Acho que eu vou trabalhar de novo até o final do doutorado, mas aind
a não sei exatamente quando.

Esses dois ingleses aí ao lado são meus colegas de escritório. Durante um dos nossos dias de trabalho (afinal, eles também compartilham das minhas regras) eles me ensinaram a difícil arte de preparar uma especialidade britânica: o famoso Pimm's. Refrescante, saboroso e leve é a combinação perfeita para um churrasco de verão. Trata-se de um ponche chique ("posh", como se diz por aqui): mistura-se o tal do Pimm's com lemonade e frutas picadas. Aí é que está a parte mais interessante: além de morango, maçã, limão e hortelã, essa bebida também deve conter pepino. Isso mesmo, pepino! (E pepino é fruta!?)

Neste mesmo churrasco, como pagamento por esta insuperável aula de cultura britânica, ensinei os gringos a fazer banana assada com calda caramelada de canela com cachaça e sorvete de acompanhamento. No início, ouvi aqueles comentário de sempre: "Mas você vai colocar a banana assim direto na grelha?", "Não vai tirar a casca?", etc. Mas depois, quando a sobremesa estava suculenta no prato, foi só ver os olhinhos virando e as meninas brigando pela última que ficou na grelha. Tentei proibir as fotos, mas não consegui. Cultura culinária é assim: uns acham esquisito beber pepino, outros nunca assaram banana com casca. Resultado: todos comem, bebem, aprendem e saem falizes.

Mas, voltando a falar de trabalho, aí estou eu no túnel de vento ao lado de um modelo de Fórmula 1. Muitos dos meus colegas fazem pesquisa nesta área. É bem legal acompanhar a carreira deles, já que muitos acabam indo trabalhar na McLaren ou Ferrari. Os túneis de vento aqui são cheios de surpresas e modelos de carros esquisitos, sempre testando novas soluções para as próximas temporadas. Para quem ainda não sabe, eu trabalho no departamento de Aeronáutica do Imperial College. De novo você pergunta: "Mas você não é Engenheiro Naval e trabalhava com plataformas de petróleo?" Isso mesmo, e ainda trabalho. Qualquer dia eu explico como estou pesquisando as tubulações de petróleo num departamento de aeronáutica. Não se assuste, no final dá certo!

Além disso, o ambiente aqui é muito legal. Cercado por esses túneis de vento, modelos de aviões e carros de corrida. Tudo que sempre gostei. Nessa atmosfera, conseguimos tickets para visitar o Farnborough Air Show, a maior feira aerospacial por estas bandas. Passamos o dia olhando pra cima e curtindo as manobras e rasantes dos pilotos e as novas tecnologias das empresas. Muita coisa nova de última qualidade. Mas, pra variar, o que mais me impressionou foi ver o vôo em formação de um bombardeiro e seus dois Spitfires da Segunda Guerra. De arrepiar! Numa desta fotos dá pra ver a empenagem do gigante A380 (o maior avião da Airbus) que fez sua estréia no Reino Unido nesta feira. Na outra, com muito orgulho, apresento um dos aviões brasileiros que se destacaram no evento. Novamente a Embraer fez bonito e encantou a todos com seu Legacy.

Ufa... chega por hoje. Na foto lá de cima você conheceu a nossa amiga Henrietta McLeod. Ela não é a avó do Connor apesar de ter o nome e a idade (lembre-se que ele é imortal... hihihi). É uma escocesa de nossa igreja, muito falante e simpática, mas que já está esquecendo de tudo e de todos. E, por fim, dê só uma olhada nesse carrinho elétrico que encontrei dentro do Imperial. Isso mesmo, ele está se abastecendo numa tomada! Até breve, tenho que ir. Afinal, alguém tem que trabalhar nessa casa.

PS.: Agradeço à Sheilocas por ter me corrigido os nomes: Connor McLeod (o Highlander), não Conan (o Bárbaro). Thanks!

Various
Summer/2006
London